sábado, 1 de agosto de 2009


Parte V - O homem cocó-ri-có

(Dedicado a Leonardo Carvalho, o "Leo neura")

unTroglodita


“...Mulheres são como bananas: doces, porém com uma singular e periférica acidez. Portanto, são como as guerras: um mal necessário que devemos engolir — às vezes verde, com casca e tudo!”

Assim, em cima dos seus 40 anos, pensava o Figueira, um talento da matemática, exímio analista de sistema, especialista em banco de dados que terminou dedicando-se exclusivamente a química depois de trabalhar por quatorze anos numa organização não governamental, em Botafogo, no Rio de Janeiro.

Entretanto, Figueira era estranho não somente por esse ponto de vista, mas por muitos outros. Ele não poupava nem Deus.

— Deus pode ser tudo, criador de todos, mas não posso considerá-lo grande coisa porque uma mente que cria uma humanidade e a coloca num planeta (que já não é grande coisa, também!) com reservas pífias de água potável pode ser tudo, menos um grande administrador, ou algo que se equipare ao status que as infelizes religiões lhe conferem.

Pra piorar a situação, nem ateu o desgraçado era. Aliás, seria muito difícil saber o quê esse infausto ser poderia vir-a-ser, pois ele pouco comia e se alimentava. Não fumava, nem trepava, além de abominar qualquer tipo de relacionamento, fosse com seres humanos, ou até mesmo com um amistoso animal. Criança...? Nem se fala!

Portanto, Figueira não era apenas um filho-da-puta, mas também um ser desprezível pela própria exoticidade — coisa bem típica de seu caráter, ou mau caráter.

É bem plausível concluir-se que uma criatura com este perfil, jamais tivesse algum tipo de laser, ou mesmo algo que lhe desse algum tipo de prazer.

Pois bem, o desgraçado tinha algumas coisas que lhe proporcionavam alguma satisfação, sim. Conhecer e criar acrônimos — pois sabia praticamente todos existentes! — e estudar as características da vida no período azóico, da era proterozóica, lhe trazia grande alegria e satisfação; embora nesta época de nossa evolução planetária tenha como característica a solidificação da crosta terrestre. Nesta época, a vida em si era praticamente um artigo de luxo, onde o ser humano, propriamente dito, sequer estava nos colhões da criação.

— Seja lá o que venha a ser Deus — pois no fundo estou me lixando para esta crendice subumana! — há quatro bilhões de anos é bem provável que esta praga sufocante não existisse. O mundo deveria ser bem melhor — dizia o Figueira ao estudar os seu livros de história, geografia e geologia.

No entanto, ela tinha dois grandes prazeres, sim!

Um deles era ler bulas de remédios e toda sorte de composição química em todos os produtos. Alimentícios, cosméticos, íntimos, limpeza, ele lia, sem exceção, todas as fórmulas sem saber muito bem o porquê, mas sem que ele se percebesse..., Figueira era acometido por ejaculações espontâneas, sem ereção.

Diga-se de passagem: até então, Figueira nunca tinha tido uma ereção.

O outro grande prazer desta criatura, era se alimentar através do uso abusivo de condimentos e temperos artificiais. Maggi, Knorr, Arisco, Saborami, Sazón, Aji-Sal e Aji-No-Moto eram alguns dos condimentos que ela mais adorava combinar com seus macarrões instantâneos que, aliás, era a única coisa que ele realmente comia . No máximo, ele tomava uma sopinha, também instantânea e super condimentada com seus temperos industriais.

Os anos se passaram, e Figueira foi se alimentando unicamente dessa forma. Outros hábitos seriam agregados a esta dieta, tais como o de comer diariamente várias carreiras de pasta de dentes, as quais ele tinha todas as marcas, inclusive as extintas Kolynos e Ultrabrigth.

Coisa curiosa: um dos seus maiores pavores era imaginar o dia em que a sua Ultrabrigth acabasse. Quase toda a semana Figueira tinha esse sonho, um pesadelo que passou a ser recorrente.

Quanto às pastas de dente para gengivas sensíveis, seu ponto de vista era o seguinte:

— Esse produto é coisa de veado!

Não tiro sua razão, pois ele tinha uma gengivite crônica desde a infância: um período não muito afortunado de sua medíocre vida. Quando era pequeno, na Romênia, seu pai o obrigava a escovar os dentes à força, pois achava tudo aquilo uma tremenda fraqueza de filho-da-puta, frescura de veadinho. Sua mãe, por sua vez, passava óleo de amêndoas doce, para aliviar o trato paterno.

Ah..., Figueira era romeno e teria nascido — segundo os registros que ele guardava como um segredo de vida e morte —, em Bucareste, na hora de uma dos mais esperados eclipses do século XX. Mas quando sua família se mudou para o Brasil, ele decidiu sepultar para sempre o Gheorghe Lugus, seu nome de batismo.

Dois, cinco, dez anos se passaram, e o Figueira não comia outra coisa que não fosse isso. Durante este tempo, é claro que o seu prazer flácido e ejaculativo em ler bulas e composições químicas dos produtos levaram-no a se aprofundar nos mistérios da química e da biologia molecular. Ele tornou-se, antes dos quarenta, um gênio da ciência.

Após quinze anos mantendo essa dieta maravilhosa e já contando com a idade de 37 anos, o desgraçado começou a manifestar coisas estranhas; pelo menos mais estranhas do que ele mesmo...

Era madruga, lua cheia de agosto. Figueira não conseguia dormir. Sentia-se ansioso e bastante incomodado com algo que não conseguia identificar. Após suar e rolar horas e horas a fio em sua solitária cama de casal, ele foi ao banheiro. Pois bem..., para nosso espanto, o cara se quer ficou impressionado com o que viu no espelho.

Figueira tinha sofrido uma mutação genética!

Toda a pele de seu corpo passou a ser composta por pedaços de produtos que faziam parte de sua dieta alimentar. Seu corpo tinha se transmutado numa multiembalagem. Papelão, plástico, vidro e alumínio eram alguns dos elementos que agora compunham o corpo deste gênio científico. Mostarda, Ketchup, molho inglês, sabão em pó, Figueira mais parecia uma gôndola de supermercado num outdoor de rua.

Mas não era só isso! Duas partes de seu corpo expressaram os traços mais marcantes desta súbita mutação.

Sua cabeça — inteligente —, mas naturalmente composta por um rosto feio, inexpressivo e sem um pingo de encanto, agora era dividida pelo símbolo dos produtos Knorr, a galinha. Já o seu pau, vergonhosamente diminuto, fino e impotente — que até a presente data nunca tinha tido serventia alguma —, tomou a forma de um falo taurino. Sua pica tinha ficado vermelho e branco e com dimensões bovinas mais que avantajadas. Era um reflexo do Touro, o símbolo dos produtos Magi.

O cara tinha ficado tão esquisito que se Daniel, o decifrador de enigmas do Velho Testamento o visse nu durante uma visão, com absoluta certeza teria um surto ao tentar compreendê-la.

Figueira simplesmente olhou para espelho, ficou feliz e sorriu.

— Se Deus existe, e se sou imagem e semelhança deste filho-da-puta, a revolução industrial e todo o consumismo é o que ele fez de melhor. Eu, portanto, sou a representação do melhor.

Então, aos 37 anos, Figueira tocou a primeira punheta de sua vida. Sua piroca descomunal gozou — de forma abundante — um liquido quente e enfumaçado de tom laranja acinzentado. Figueira ejaculou sopa instantânea sobre seu colo, mãos e todo o assoalho, onde podiam ser vistos pedaços de legumes, carne e macarrão, discretamente mistura-dos com ketchup picante da Cica. Eram esguichos e mais esguichos muito bem servidos de sopa instantânea, não das de envelope, mas sim das enlatadas, as quais ele mais se afeiçoou.

Possuído de emoção, em prantos com gosto de Aji-No-Moto que ele prazerosamente engolia, Figueira se ajoelhou e bebeu o seu novo sêmen, colhendo-o respeitosamente com suas mãos, como se o mesmo fosse um sacramento.

Enquanto bebia, uma voz que vinha de todos os lados lhe disse:

— Gheorghe Lugus, eu não esqueci de ti. Em momento algum te abandonei. Sempre estive contigo, mas de agora em diante seremos coisa única. Ouça! Preste atenção! Dê isso ao mundo, ele já se encontra grávido deste dom.

E Figueira, quem diria, falou com Deus. Olhando para o espelho como se fosse um profeta do Próximo Livro, o hibridismo transindustrial disse, com a sopa espermática escorrendo pela sua boca, caindo por todo o corpo e espalhando-se pelo chão:

— Seu veadinho filho-da-puta, quer dizer que você realmente existe? Pois eu darei ao mundo e suas criaturas o que eles tanto desejam.

E assim foi feito!

Do dia para a noite, Figueira se transformou numa celebridade mundial, passando a ser destaque em toda a mídia planetária. De sua vidinha medíocre de matemático, num conjugado de Niterói, ele adquiriu fama fosforescente no estado, no país, chegando a todos os continentes do globo como o ser, o protótipo da nova raça emergente, tão anunciada por místicos no final do século XIX.

Até a Nature estampou sua transformação com a seguinte chamada: “Picasso ou Mendel? Não! É Figueira, o cubismo alimentar da biogenética!”

De um obscuro matemático, mas genial químico, Figueira praticamente alçou-se como um guru da nova alimentação. Sem saber, a humanidade ingressava na Era do Código Alimentar Figueira, um estilo de vida nutricional que tinha tudo para mudar não só o rumo da história, mas da própria sanidade humana.

Para a humanidade, a nossa mutação carioca-niteroiense tinha se tornado mais do que um simples orientador dos incipientes: Figueira se metamorfoseou num símbolo de salvação, um messias.

Deixando de ser pessoa — aliás, coisa que este imprestável nunca foi — para se tornar uma giga instituição transnacional imoral e sórdida, a Figueira CIA — Companhia Interacional do Alimento — cresceu em menos de três anos mais do que qualquer religião desde que o mundo é mundo — ou imundo?

Criado o Código Figueira, um sucesso literário que bateu todos os best-sellers exotéricos ou de auto-ajuda, alcançando recordes de vendagem nunca vistos até então no setor editorial, o alto comando de sua organização criou — ocultamente — o Index Ficus, o plano secreto de dominação que listaria tudo que poderia por em perigo o domínio e o conseqüente poder da Era Figueira no seio da raça humana. O Index citado tinha a suprema preocupação de expurgar e exterminar da face da Terra os homeopatas, pajés e xamãs, nutricionistas e nutrólogos e todos os que se dedicavam de alguma forma às tradições e práticas de cura e alimentação naturais.

Mas publicamente sua vida era outra. Entrevistas, festas de caridade e constantes viagens moviam a vida e a agenda do ocupadíssimo senhor e messias de um novo tipo de humanidade. Em suas aparições públicas, uma peculiaridade marcava sua presença: Figueira quase não usava roupa porque o maior atrativo era exatamente a superfície de seu corpo: um mosaico do que poderia vir-a-ser a raça humana dali há algumas décadas, com piroca Magi e tudo mais.

Portanto, Figueira faturava bilhões e bilhões de Columbus das industrias de alimentação química.

Quase na metade do século XXI, ele já contava com 42 anos. Como o cara tinha mudado! Agora bebia, fumava, usava drogas, fodia. Até no cu, o Figueira já tomava. Veja só, uma de suas maiores satisfações sexuais agora era ser enrabado por negros bem dotados, os quais tinham que besuntar seus caralhos com pasta de dente para gengivas sensíveis, misturadas a pasta rosa. Assim o desgraçado gostava de tomar no cu.

Mas desde a sua transformação, os agentes mutagênicos fizeram com que o Figueira parasse de ejacular sopa instantânea e passasse a gozar, com dores indescritíveis, glutamato monossódio; fato que o deixava mais satisfeito e excitado. Seu gozo passou a ser absolutamente seco, arenoso e cheio de dor.

Ano de 2041. Chegou a época da CIA implantar o mais importante projeto já arquitetado pelo agora laureado Nobel da química. Mas como todo ciclo, este momento já descreveria a decadência e a queda do maior fenômeno genético da raça humana.

Durante anos e anos, Figueira tinha estudado — secretamente — filosofias ocultas, tendo estado em muitos centros espalhados pela Ásia, onde pôde conhecer o caráter oculto do som, bem como os seus reflexos em composições e estruturas químicas. Foi esta ba-se científica-oculta que possibilitou o desenvolvimento do Vita A-Z: um suplemento alimentar modificado nanotecnologicamente, conhecido na CIA como uma ferramenta de expansão e dominação nanoaudiodigital. O grande segredo: o kit vitamínico era vendido com uma lâmina digital de silício, onde estavam programadas escalas musicais que ativariam gradualmente o consumo de determinados produtos, mais precisamente dos aditivos químicos que efetuariam a tão desejada mutação — além de fazer subir os índices das ações de todas as empresas que produziam condimentos e alimentos pré-prontos, as quais a CIA era acionista majoritária.

Apesar dos grandes planos e do sucesso vindouro, sua tragédia estava cada vez mais próxima.

O Vita A-Z, enfim, foi lançado, alcançando rapidamente o êxito previsto. Bilhões e Bilhões de crianças, jovens, adultos e idosos passaram a consumir o novo produto da CIA, que obrigatoriamente integrava-se ao Código Figueira. A raça humana consumia o Vita com se ele fosse o próprio oxigênio.

O faturamento mensal em Bilhões de Colombus — a moeda transcontinental da época — foi tão extraordinário que a fortuna do presidente da CIA não podia mais ser mensurada dentro de parâmetros formais: ela tinha se tornado um complexo exercício de abstração financeira.

Passado uma semana, Figueira tinha mais capital concentrado que todas as fortunas da Terra juntas. Ouro, columbus, ações e as commodities mais diversas, inclusive as ambientais, estavam agora sob o seu controle deste Jesus — às avessas.

O segundo passo de sua conquista era sua maior ambição: Figueira queria entrar em contato com seres e civilizações extraterrestres, e assim levar suas idéias para outros mundos, nos confins do universo. Meio caminho já estava andado, pois a NASA estava toda em suas mãos. Quem diria, o mundo era pequeno demais para comportar o febril desejo de expansão e poder deste mutante do século XXI.

Dias após, como fazia há anos, Figueira acordou e fez as suas matinais carreiras de pasta de dente, mas, para sua funesta surpresa, a Ultrabright que ele tanto gostava, tinha terminado, e não havia mais nenhuma em sua dispensa. Era o fim! O bem sucedido mutante não sabia, mas esta pasta de dente específica era um importante componente psicoquímico em sua transformação. Figueira resolveu que não iria trabalhar naquele dia: estava deprimido. Além do mais, ele tinha uma importante entrevista em cadeia mundi-al, ao vivo, onde ele revelaria ao mundo os seus planos de expansão alimentar transplanetária.

Durante toda a manhã, ele esteve muito mal. À noite, na hora da tão esperada coletiva, Figueira se sentiu ainda pior. Embora sem nenhum mal físico, mentalmente ele estava péssimo, bastante abalado, mais transfigurado que um lobisomem.

Antes da coletiva, no entanto, o farrapo mutante se trancou em sua sala, na CIA-Com, e consumiu, em sacro respeito e desespero, alguns pedaços de bloco sanitário, juntamente com algumas boas talagadas de fluído, aquele de isqueiro, mesmo.

Mas já era tarde, e a noite logo, logo cairia como uma desgraça sobre o Figueira.

Tumulto, Luzes, holofotes, repórteres por todos os cantos e muitos curiosos, assim estava a plataforma de comunicação da estação CIA, onde se realizaria a entrevista. O evento teve início, e logo nos primeiro minutos, pouco antes da declaração, o infeliz painel publicitário começou a gaguejar, com fortes indícios de confusão mental, balbuciando coisas sem sentido. Em seguida, de forma mais surpreendente do que a sua própria mutação, Figueira começava a exteriorizar um processo de decomposição ampla em seu corpo. Parecia irreversível!

Ele estufou. Ao mesmo tempo, gotejava e enferrujava, derretia e rasgava-se em muitos pontos; tudo acompanhado de um insuportável e podre odor que se espalhava por todo o ambiente.

Alumínio, papel, plástico, borracha, vidro, todo o seu corpo cubista seminu estava se decompondo ante aos olhos de todo o mundo.

Figueira estava retornando às origens e se transformando no que realmente sempre foi: lixo.

Revolta, escárnio e risos, Figueira gerou um clima de indignação e desapontamento entre todos. Ele foi linchado severamente, e em seguida jogado no meio fio da própria empresa, já aos pedaços.

Seu poder se desvanecia mais rápido que o seu próprio fim.

Compreendendo que aquilo era apenas um monte de lixo fora do eliminador de resíduos, o operador público que passava nem pensou: recolheu o mesmo e o enviou para uma estação depuradora. Lá, praticamente no fim, aquele monte abjeto foi deixado ao ar livre, onde foi devidamente devorado por roedores, cachorros, insetos e muitos desvalidos que ainda se alimentavam de sobrar e rejeitos naquele imenso lixão.

Vivendo os últimos resquícios de sua organicidade, curvado e deitado de barriga para cima, o olho esquerdo de sua face híbrida humano-galinácea, dispensou um corrimento vermelho: era sangue ou um novo milagre de conversão? Que estúpida esperança a sua! Aquilo nada mais era do que um corante que se dissolvia sobre sua face mentirosa.

E pela última vez, Deus falou com Figueira. Seu tom era absolutamente louco, sádico:

— Inosinato dissódico, ácido lático, seqüestrantes e estabilizantes, benzonato de sódio, acidulantes, sorbato de potássio...

Confortado em seu coração — se é que ele teve isso alguma vez na vida —, Figueira sorriu e viu quando um Urubu faminto pousou em sua barriga e começou a arrancar o seu gigantesco órgão genital monorquídico. Quando definitivamente conseguiu desenraizar aquela maravilhosa ração, o urubu voou, mas no solo, Figueira deu o seu último gozo de dor e prazer, que pôde ser ouvido até nos confins do universo. Ao passo que o carrasco de asas alçava a sua viagem, o despojo venéreo de Figueira ficou duro e começou a gozar uma quantidade indescritível de glutamato monossódico e sopa enlatada. Ereto em suas patas, o urubu não suportou o peso da piroca ejaculante e voadora, largando-a sobre um manguezal próximo a Baía de Guanabara, que magicamente se transformou numa ilha de glutamato monossódico.

Anos, décadas se passaram, até que o lugar virou um ponto turístico. Para ser mais preciso, a ilha de Glutasó se transformou numa sacra região de romaria e adoração fálica e afrodisíaca, onde a única alimentação servida aos visitantes — humanos e extraterrestres — era sopa enlatada, com pitadas da mítica areia da região.

P.S.: Este conto conquistou o 1º lugar no concurso da Editora Cartaz, patrocinado pela Prefeitura de Araruama/RJ, sendo publicado, sem seguida, no livro Letras em Cartaz - Contos, Crônicas e Poesias, juntamente com os outros dois contos que compõe Quadrilátero - Uma Realidade Urbana: "Eugênio da Garrafa" e "Rapto Eletrônico".

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